segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Barcelona: Guardiola recusou Di María

Há um ano o negócio ficou acertado com o Barcelona por menos de 20 milhões. Técnico dos catalães preferiu David Villa na altura de decidir.O argentino Di María, um dos primeiros pedidos de José Mourinho para formar plantel no Real Madrid, poderia estar neste momento a jogar no rival Barcelona. De acordo com o que ontem noticiou o jornal espanhol Marca, o clube catalão chegou a acordo com o Benfica e com o jogador, no início da temporada passada, para uma futura transferência que não ultrapassaria os 20 milhões de euros. O Real Madrid acabou por pagar 25.A operação foi iniciada, segundo a mesma fonte, na altura em que o Barcelona percebeu que o francês Thierry Henry já não renderia o esperado. Era preciso contratar alguém rápido, jovem, que desse profundidade ao jogo pelas alas. Os olheiros do clube observaram Di María em vários jogos, fizeram vídeos e elaboraram relatórios, dirigidos ao então secretário técnico Txiki Begiristain, aconselhando a contratação. O Barcelona entrou em contacto com o empresário do avançado argentino, Jorge Mendes, que fez a ponte com Di María e com o Benfica. O negócio, afirma a Marca, ficou prometido por valores que não chegavam aos 20 milhões.

Veto de Pep
Quase uma época depois, na altura de definir o substituto para Henry e, julgava o clube, poder fechar a contratação de Di María, o processo ruiu no último passo. Pep Guardiola, o treinador talismã do Barcelona, disse que o benfiquista não era o jogador ideal para ocupar o lado esquerdo do ataque e que preferia David Villa, a estrela da selecção de Espanha no Campeonato do Mundo.Villa assinou mesmo pelo Barça: veio do Valência por 40 milhões de euros; e Di María acabou no Real Madrid, como queria José Mourinho, e com claro benefício para o Benfica, que encaixou mais dinheiro do que o antes apalavrado com o Barcelona. Contentes terão ficado, também, os adeptos merengues, que começam a ficar entusiasmados com a qualidade que Di María demonstra neste arranque de época.

Sem comentários: